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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Matéria Revista Época - Parte III

"CANÇÃO RELIGIOSA

(...) Feitas para ser tocadas em rituais, elas ajudam a revestir o momento de emoção, o que torna possível revivê-lo toda vez que a música é ouvida. 'A música cola na mente, nos lembrando em que acreditamos', escreve Levitin. Seria uma forma de manter as pessoas unidas - um tipo de canção da amizade, porém ligada a uma crença. (...)

Revista Época, edição 542, 06/10/08

Matéria Revista Época - Parte II

"CANÇÃO DA AMIZADE

(...) Essas músicas criam laços entre os ouvintes que se identificam com os ideais propostos. "A música nos ajuda a formar nossa identidade, a decidir a que grupo pertencemos, a decidir quem somos", diz Ian Cross, diretor do Centro para Música e Ciência da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
Além da melodia e do ritmo, que tanto agradam ao cérebro, as canções trazem letras que combinam recursos poéticos, como repetições e rimas, para grudar na cabeça. Essa mistura pode ser contagiante, ainda mais quando entoada em grupo. Estudos sugerem que cantar em conjunto libera uma substância que aumenta a confiança entre as pessoas, chamada oxitocina (o mesmo hormônio produzido pelas mães quando amamentam os bebês). Os versos bradados pela torcida têm semelhanças como batuque feito por tribos pré-históricas antes de grandes festas ou de ataques a inimigos. Todos usam a mesma estratégia: a música como elemento de coesão."

Revista Época, edição 542, 06/10/08

Trecho matéria Revista Época

"(...) Levitin sustenta que as canções, não importa em que categoria se encaixem, ajudaram o cérebro a execitar habilidades imprescindíveis à sobrevivência de nossos antepassados. Ao transformar um sentimento ou informação em música, entra em ação a capacidade de abstração e de imaginação. E a melodia entretém o cérebro em jogo de adivinhação (algo como "que nota vem depois dessa?") Quando acertamos, nos sentimentos recompensados. Por isso, ouvir música é tão bom."

Revista Época, edição 542, 06/10/08